A ausência de Jerónimo de Sousa desta campanha é um facto novo que ficará marcado em todas as análises políticas nos próximos anos pois abre a perspetiva de sucessão.
A delicada intervenção cirúrgica que obrigou à substituição do secretário-geral do PCP não abriu um vazio visível de liderança no partido, ao contrário do que se podia prever nestas circunstâncias. É certo que Jerónimo é uma figura com um peso incomparável, que cultivou uma imagem de seriedade e sensatez que é reconhecida em todos os quadrantes. Mas a forma natural como outros membros emergem num partido historicamente fechado, e que faz da sucessão do seu líder um tema tabu, é um sinal inesperado de vitalidade a poucos dias de uma eleição cujo resultado não se prevê exuberante.
Essa aparente abertura é tão mais surpreendente se tivermos em conta a forma vincada e por vezes intransigente como protege as suas estruturas. Ao contrário do que se possa pensar, não enfraquece Jerónimo. É, isso sim, um elogio ao trabalho do atual secretário-geral, quase duas décadas de liderança volvidas.
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