Os indicadores de organismos internacionais independentes confirmam a perceção do cidadão comum: as alterações climáticas não são uma fantasia. Não que os mais velhos não tenham já testemunhado acontecimentos que hoje se atribuem imediatamente às mudanças do clima, inundações, tempestades, temperaturas fora de época, longos períodos de seca, mas a frequência com que ocorrem são um sinal claro de que o Planeta está a mudar, ainda que subsistam dúvidas sobre a velocidade a que estas transformações estão a ocorrer. Seja como for, é preciso agir com mais assertividade e encontrar o caminho que conduza mais rapidamente à solução. Um combate que só será eficaz se for global, sendo evidente a falta de sintonia entre os Estados. Uns olham o problema com caráter de urgência, outros traçam metas para prazos mais longos, mas chegará o momento em que a convergência será inevitável. Em Portugal, o Governo tem assumido a questão como uma prioridade, pondo em prática algumas medidas com vista a tornar o País verde, mas fica a sensação que pode ir muito mais além. O Orçamento que apresenta amanhã é um indicador importante para saber se esta luta, por cá, é mesmo para levar a sério.
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