Dois dias depois do enviado especial de Donald Trump para guerra na Ucrânia ter reunido em Moscovo com o presidente russo, todas as sirenes na região leste do país soaram, mas não evitaram um novo ataque mortífero que atingiu o coração da pequena cidade de Sumy. Se dúvidas existissem sobre as motivações sanguinárias e canalhas de Vladimir Putin a verificação das vítimas dissipava-as: Mais de três dezenas de mortos, incluindo crianças, e uma centena de feridos que circulavam no centro da cidade, fronteiriça com Kursk, a caminho das igrejas para celebrar o Domingo de Ramos.
Independentemente das violações ocasionais, por ambas as partes, dos frágeis acordos de não agressão, a Rússia volta a demonstrar o desprezo total pela ética da guerra. Ou, como disse ontem o enviado de Trump à Ucrânia, Keith Kellogg, este que foi um dos mais violentos ataques dos últimos tempos “excede os limites da decência” por serem “ataques direcionados”, o que considerou “inaceitável”.
Ora a responsabilidade pela ultrapassagem da decência tem mais que um nome: Vladimir Putin porque, claramente, não tem interesse na paz porque sabe que a manutenção da guerra fragilizará ainda mais os ucranianos. E Donald Trump que não tem quaisquer ideias para acabar com a agressão russa contra Kiev nem coragem para penalizar o ditador sanguinário que habita o Kremlin e que, no fundo, admira.
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