Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoA demissão de António Domingues era um episódio esperado na triste novela da CGD. Agora urge encerrar o folhetim e escolher rapidamente e bem um gestor competente que lidere o banco público no exigente plano de recapitalização e faça bom uso do dinheiro dos contribuintes.
Com os bancos privados sob tutela estrangeira é importante ter uma CGD portuguesa e pública. Mas para cumprir o seu papel tem de ser bem gerida e útil para a economia e não o banco de cobrança de favores políticos, como foi demasiadas vezes num passado recente, até 2011.
A escolha de Domingues, um gestor competente da equipa de Ulrich no BPI, acabou por revelar-se num erro de casting por causa da novela da entrega de declaração. Mas o Governo e, particularmente o ministro das Finanças e o secretário de Estado, Mourinho Félix, cometeu demasiados lapsos.
Há vários gestores em Portugal com provas dadas em momentos difíceis. Paulo Macedo, ex-ministro da Saúde e homem que mudou a administração tributária, é um deles. Oxalá o Governo tenha mais sabedoria do que teve até agora.
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