Entrámos nas quatro, cinco semanas, mais duras da epidemia. Cada semana poderá parecer um mês. Temos de nos preparar para a subida abrupta do número de mortes e cuidar ainda melhor de nós e dos que nos rodeiam. O País não parou. Nem pode parar. Na agricultura, pescas, construção, indústria. Nos serviços essenciais. O medo não pode paralisar-nos.
É graças ao trabalho de muita gente que a comida abunda nas prateleiras, a água não falta nas torneiras, a luz se faz a cada clique, os telefones, computadores e televisões nos mantêm ligados ao mundo e às empresas. As ruas continuam seguras e o lixo é recolhido.
Para o pessoal da Saúde começa agora a mais longa batalha contra a morte. Graças ao seu esforço e abnegação, muitos milhares serão salvos. A luta estará perdida em muitas centenas de casos.
Para os que nos hospitais se vão bater até à exaustão, não haverá palavras bastantes. Merecem melhor gestão política e técnica. Merecem menos medo de colocar os dedos nas feridas, quando as feridas ainda são apenas ligeiras e as Finanças cativam para o lado. Essas contas far-se-ão em tempo oportuno. Agora trata-se de esquecer o passado e lutar.
Só o civismo de todos e o trabalho de muitos, irá garantir a sobrevivência da economia, depois desta provação histórica.
Octávio Ribeiro
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