A PJ designou a operação ‘Fim de festa’, mas não é seguro que a ‘festa’ tenha acabado com a detenção dos nove suspeitos da morte de Igor Silva, que foram presentes a uma juíza de instrução criminal. Pelo que se viu à porta da Judiciária do Porto, à saída dos arguidos do tribunal e dos acontecimentos que antecederam estas diligências, há um ambiente explosivo entre os amigos e familiares da vítima e dos suspeitos. Talvez a prisão preventiva de Marco ‘Orelhas’ evite males maiores, afinal é o pai do principal suspeito do homicídio e alegado coautor do crime, mas a tensão é grande. Um pequeno rastilho pode incendiar a noite do Porto.
O que mais preocupa neste processo são, contudo, as testemunhas. Quem relatou o que viu ou disponibilizou aos investigadores imagens da emboscada revela, desde logo, uma enorme coragem. Estas pessoas correm sérios riscos e é preciso que as autoridades garantam a sua proteção. Se assim não for, o mais certo é alterarem o seu testemunho quando forem chamadas a depor ou, pior do que isso, serem alvo de atos de vingança. Num e noutro caso, este crime bárbaro poderá ficar, no limite, sem castigo.
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