A Relação diz agora que não é homicídio qualificado, mas sim homicídio simples. Que Márcia agiu por omissão e que, em vez dos 18 anos de cadeia determinados pela primeira instância, deve apenas apanhar nove anos atrás das grades. Contas feitas aos 2/3 da pena, Márcia só vai cumprir seis. Já passou ano e meio, faltam pouco mais de quatro para ser livre.
Puro engano: Márcia nunca foi capaz de amar Valentina. Foi ver televisão enquanto ela agonizava, estava nas compras quando a menina deu o último suspiro.
Não lhe bateu, é certo, mas não amou a filha do outro, porque nunca será capaz de amar os seus. Essa pena será eterna e nenhum juiz a poderá reduzir. Márcia será sempre um alguém que nunca poderá ser livre. Porque não sabe sequer arrepender-se.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Sócrates não quer ganhar em tribunal, mas sim na opinião pública.
Nunca tiveram oportunidades, num palheiro onde nunca esteve a mãe e foram criadas pelo pai alcoólico.
Por isso o livro se chama ‘A Verdade de Vieira’. Pode não dar um filme, mas um livro seguramente sim.
Novamente Jéssica. A menina invisível que, até na morte, não foi respeitada. Nem amada.
Por causa da guerra na Ucrânia, nunca uma edição da Eurovisão terá estado tão politizada e recheada de simbolismos.
Procurador pede a absolvição, a hierarquia assobia para o lado e a procuradora fica como a grande bandida desta história.