Presidentes de câmara dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa revelam quais as medidas que consideram mais urgentes.
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Os presidentes de câmara dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa revelam quais as medidas que consideram mais urgentes nesta fase transmissão. Quebrar as cadeias de transmissão do novo coronavírus é uma preocupação, bem como a necessidade de mais meios, coordenação entre entidades e fiscalização às infrações relativas à Covid-19.
1 - Como é que está a ver a evolução da pandemia no seu concelho?
2 - Que medidas considera mais urgentes nesta fase? Fernando Medina, Lisboa
2 - Temos de ter consciência cívica, individual e coletiva. É essencial ter equipas de saúde no terreno a verificar se o isolamento está a ser observado e se há condições para o manter.
Carlos Carreiras, Cascais
1 - Cascais teve taxas de infeção muito baixas, mas, naturalmente, não é uma ilha. Preocupam os surtos em lares, porque os idosos são a população mais frágil.
2 - Urge que os transportes públicos circulem em respeito pelas normas e que entre em funcionamento a app para quebrar cadeias de transmissão. Mais ainda, importa apoiar os doentes.
Isaltino Morais, Oeiras
1 - Em Oeiras, cedo iniciámos as medidas de prevenção, à medida das necessidades e sempre em linha com as orientações da DGS e do Governo da República.
2 - Temos reserva de equipamentos de proteção individual e estamos preparados financeiramente para responder a necessidades que surjam. Não queremos ninguém com fome.
Carla Tavares, Amadora
1 - O nosso concelho é o mais pequeno dos 18 municípios e o mais densamente povoado do País. Temos maior propensão para a propagação da epidemia.
2 - Do último Conselho de Ministros saíram medidas essenciais para ajudar a controlar os focos e ajudar-nos a muscular a intervenção. É fundamental manter quadro de contraordenações.
Basílio Horta, Sintra
1 - Sintra registou um decréscimo de casos, só possível graças à implantação de medidas coordenadas entre os municípios e pelo aumento da fiscalização.
2 - O Município de Sintra defende a importância de quebrar as cadeias de transmissão com a maior rapidez e eficiência. Importa também reforçar a fiscalização nos transportes públicos.
Hugo Martins, Odivelas
1 - A situação de Odivelas tem evoluído de forma positiva, sem focos significativos, exceção feita a situações recentes em dois lares da freguesia de Caneças.
2 - Temos pela frente uma corrida de fundo, cujo sucesso será tanto maior quanto maior for a sintonia entre as diversas entidades envolvidas e a responsabilidade de cada cidadão.
Inês de Medeiros, Almada
1 - Não está identificado qualquer surto no concelho. Ainda assim, acompanhamos as autoridades de saúde para uma resposta imediata, se necessário.
2 - Entre as diversas medidas que implementámos, destacamos a ativação dos planos de emergência de proteção civil e emergência social e o Plano Almada Solidário, de 5 milhões €.
Frederico Rosa, Barreiro
1 - Acompanhamos a situação com cautela. Temos o Plano Municipal de Proteção Civil ativo desde março e estamos em ligação direta com as autoridades que envolve.
2 - O mais importante é não baixar os braços e cumprir as regras. Os transportes no Barreiro estiveram sempre acima do que era requerido. A ligação entre entidades é essencial.
Joaquim Santos, Seixal
1 - A situação no nosso município está controlada: estamos na 11ª posição, em ordem de grandeza, no número de infetados por 10 mil habitantes.
2 - O Seixal não integra o grupo de municípios com medidas agravadas. Assim sendo, prossegue o plano de contingência e combate à Covid-19 no quatro do Estado de Alerta Municipal.
Fernando Pinto, Alcochete
1 - Temos acompanhado o assunto com assertividade desde o início. Temos a situação controlada, sem, contudo, perdermos o foco deste tema.
2 - Não vejo necessidade de acrescentar medidas face ao que temos vindo a desenvolver. Face aos números, devemos manter a atitude que temos tido até ao momento.
Bernardino Soares, Loures
1 - Não temos novos focos e nos que existiam há diminuição de casos. Temos equipas no terreno, com técnicos, para garantir os apoios às pessoas infetadas.
2 - É urgente reforçar a Unidade de Saúde Pública e as equipas no terreno. Vamos manter a monitorização da oferta de transportes públicos, sobretudo em hora de ponta.
Hélder Sousa Silva, Mafra
1 - A situação tem vindo a agravar-se, pelo que reforçámos as ações de sensibilização e fiscalização, punindo quem infringe as normas em vigor.
2 - É urgente reforçar a fiscalização às infrações, com tolerância zero em cafés, esplanadas, restaurantes. É preciso vigiar os casos ativos da doença e estar muito atento às praias.
Rui Garcia, Moita
1 - Entre outras medidas, reforçámos a desinfeção de espaços públicos, estamos a entregar equipamento de proteção e há regras para os espaços municipais.
2 - É urgente reforçar os transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa e, é claro, investir no Serviço Nacional de Saúde. Se algo ficou claro foi a importância desse serviço.
Nuno Canta, Montijo
2 - Tivemos um pequeno surto nas fábricas de carne, e controlámo-lo rapidamente. Atuámos onde é preciso: nas carrinhas de transportes. É o maior foco de transmissão do vírus.
Álvaro Balseiro Amaro, Palmela
1 - Não temos surtos ou situações sem controlo. Conhecemos todos os casos e acompanhamo-los diariamente. Os doentes estão todos confinados.
2 - É preciso uma segunda leva de testes em lares de idosos e em centros de acolhimento de grupos vulneráveis. Deveria também haver testes a todos os profissionais do setor educativo.
Francisco de Jesus, Sesimbra
1 - Nunca houve um número elevado de casos e conseguimos evitar surtos ao nível das escolas, creches e lares. A população tem sido exemplar.
2 - É preciso identificar os focos de propagação na região e desenvolver ações dirigidas a essas situações. Também é essencial reforçar os meios ao serviço das forças de segurança.
Alberto Mesquita, Vila Franca de Xira
1 - À data, existem no concelho de Vila Franca de Xira 346 casos ativos de Covid-19. De um total de 965 casos confirmados, são 604 os doentes recuperados.
2 - A evolução da pandemia é acompanhada diariamente com a Autoridade de Saúde local e avaliada em reuniões da comissão de proteção civil, atuando-se em conformidade.
Maria das Dores Meira, Setúbal
1 - Casos estão abaixo da média da Região de Lisboa e Vale do Tejo, mas autarquia mantém uma atividade pró-ativa e próxima das populações e das instituições.
2 - Reforçar o distanciamento social e as restantes regras da Direção-Geral da Saúde; aumentar carreiras dos transportes públicos; controlar os acessos às praias e espaços públicos.
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