Justiça, privatização de empresas e política de defesa estiveram em discussão.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou esta sexta-feira o atual Governo do PS com maioria absoluta de ter falhado na Saúde e Habitação, enquanto o secretário-geral dos socialistas, Pedro Nuno Santos, contestou soluções propostas pelos bloquistas.
Estas posições foram trocadas num debate cordial, na RTP, em período de pré-campanha para as legislativas antecipadas de 10 de março, em que Mariana Mortágua reiterou que PS e BE devem apresentar ao país "uma solução de estabilidade" e falar com "clareza sobre o que vai acontecer no dia seguinte às eleições".
Em resposta, Pedro Nuno Santos recusou falar agora em entendimentos, antes das eleições, mas não excluiu vir a negociar "acordos escritos", afirmando que sempre os defendeu e considerando que isso "funcionou bem" na primeira legislatura da chamada "geringonça" entre o PS e os partidos à sua esquerda
A matéria da justiça também foi colocada em cima da mesa. Tanto Pedro Nuno Santos como Mariana Mortágua mostraram-se satisfeitos com a explicação da Procuradoria Geral da Républica em comunicado sobre as investigações judiciais relacionadas com contratação pública na Região Autónoma da Madeira e manifestaram preocupação com o acesso e a morosidade na justiça, atendendo ao mediatismo que esteve em torno da mais recente crise política conhecida.
Neste debate, que durou cerca de 37 minutos, com poucas interrupções, Pedro Nuno Santos afastou-se de Mariana Mortágua quanto à reversão de privatizações de empresas como a REN, CTT, Galp e EDP: "Isso não quer dizer que elas tenham sido bem feitas, só que nós não podemos estar sempre a desfazer, a desconstruir, a andar para trás".
A coordenadora do BE saiu ao ataque à governação do PS chefiada por António Costa com maioria absoluta no parlamento, que acusou ter conduzido ao "desastre" no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e de ter sido incapaz de resolver o problema da habitação -- área que Pedro Nuno Santos tutelou enquanto ministro.
Pedro Nuno Santos contrapôs que o BE "não apresenta boas soluções" nestas duas áreas e noutras, apontando como impossível de concretizar e injusta a proposta de obrigar a Caixa Geral de Depósitos a reduzir o 'spread' do crédito à habitação.
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