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Privatização da TAP, interesse na pasta das Infraestruturas e vontade de derrubar o socialismo: O que disse Rui Rocha

Líder da IL defende a adoção de políticas que permitam a valorização do esforço e do mérito dos portugueses.

12 de fevereiro de 2024 às 19:19
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'Não podemos brincar com o dinheiro dos portugueses': Rui Rocha defende privatização da TAP

O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, disse esta segunda-feira que o partido tem a "visão" e a "competência" para trazer a mudança necessária para o País escapar à "estagnação" em que tem vivido nos últimos anos. Em entrevista à CMTV, o liberal criticou a injeção de dinheiro em empresas como a TAP e mencionou alguns dos principais objetivos da campanha, assegurando estar preparado para dar aos portugueses uma nova esperança, baseada no "esforço e no mérito".

"Estamos preparados, temos uma visão para o País e temos a competência", começou por dizer Rui Rocha, dando ênfase ao quadro "qualificado" de deputados da IL.

"Nem mais um euro para a TAP"

O presidente da IL, que desde o início assumiu uma postura a favor da privatização da TAP, continua a vincar a necessidade da venda da companhia aérea e de deixar de "gastar o dinheiro dos contribuintes". 

"Nem mais um euro para a TAP. Não podemos brincar com o dinheiro dos portugueses. É preciso vender a TAP. O estado não deve ter uma empresa. A dívida da TAP tem de ficar do lado de quem a quer comprar", salientou. 

IL considera pasta das Infraestruturas decisiva

Rui Rocha referiu que, dada a situação em que Portugal se encontra, "não basta uma mudança de Governo", como também uma mudança de políticas. Destaca a pasta das Infraestruturas como uma na qual tem muito interesse, tendo em conta todo o fator de transformação a que a mesma pode estar ligada. 

O liberal classificou a pasta das Infraestruturas como "decisiva", com "um potencial enorme de transformação ao nível da ferrovia" e com especial importância para o combate à crise na habitação. 

"Há todo um conjunto de situações em que a Iniciativa Liberal traria vantagem ao País", explicou. 

Diálogo com Montenegro 

Para o liberal, apesar das variáveis, existe a possibilidade de diálogo como os sociais-democratas caso isso permita derrubar o governo socialista, mas o Chega não pode entrar nos planos. 

Entrevistas continuam na CMTV

O primeiro a ser entrevistado foi Paulo Raimundo, do PCP, que, entre outras propostas, na segunda-feira, defendeu a redução das taxas e comissões cobradas pelos bancos.Já Rui Tavares, do Livre, na terça-feira, esclareceu que para Portugal seria "melhor uma maioria plural à esquerda".Na quarta-feira, Pedro Nuno Santos, do PS, foi taxativo a dizer que "é mau para a democracia ter o PS e o PSD comprometidos com a mesma governação".Inês Sousa Real, na quinta-feira, lançou ataques a Mariana Mortágua e criticou oposição do ex-deputado do próprio partido, André Silva.Na sexta-feira, Mariana Mortágua referiu que o imposto sobre fortunas é "questão de justiça" e que o balanço do Governo socialista é "negativo".As entrevistas encerram com André Ventura (Chega), a 19 de fevereiro.A data para a entrevista a Luís Montenegro (Aliança Democrática) ainda está por definir.

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