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Acusado de matar a ex-namorada diz que é inocente

Testemunhas ouvidas durante o julgamento não apresentaram provas diretas.

18 de setembro de 2018 às 09:00

Luís Gonçalves, 57 anos, o homem que está em preventiva, acusado de matar a ex-namorada por asfixia, em outubro do ano passado, no Porto, quer provar a sua inocência perante os juízes do tribunal de S. João Novo.

Apesar de ter ficado em silêncio, o arguido beneficiou do facto das testemunhas ouvidas não terem apresentado provas de que tenha sido ele o autor da morte de Ana Estreito, de 40 anos.

"Queremos prova direta. Algo concreto e que mostre que foi o arguido o autor do que é descrito na acusação; não queremos convicções", disse a juiz presidente do coletivo. Em audiência, as testemunhas referiram que o arguido tinha a chave da casa da vítima, na rua Álvares Cabral, e que o mesmo foi captado pela videovigilância de uma loja "nas imediações" da casa da ‘ex’, no dia dos factos.

Os inspetores da PJ revelaram também que foi apreendido o telemóvel do arguido e que este guardava fotografias da vítima à saída do trabalho, assim como do patrão desta - e com quem a vítima mantinha uma relação amorosa. Havia ainda fotos do diário de Ana e mensagens que demonstram que o arguido era "obsessivo, ciumento e desconfiado".

Após ter sido detido, Luís Gonçalves aceitou fazer uma reconstituição com a PJ. No entanto há discrepância entre o que mostram as imagens - uma simulação da vítima morta em posição lateral em cima da cama - e o que contou a inspetora destacada ao local do crime, que referiu que o corpo estava deitado de barriga para baixo.

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