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Homem baleado pela PSP nega confronto físico com o agente na Quinta da Princesa

José foi transportado para o hospital e detido mais tarde.

18 de setembro de 2022 às 17:51
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Homem baleado pela PSP nega confronto físico com o agente na Quinta da Princesa

O homem baleado na tarde deste sábado, por um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), contou ao CM o que esteve na origem do incidente.

José disse ao CM que, ao aperceber-se dos desacatos que envolviam o irmão e um outro homem, pediu a este segundo que se fosse embora, numa tentativa de apaziguar a situação, e que, nesse momento, o PSP disparou na sua direção e atingiu-o na perna. Nesta altura, o agente não se tinha ainda identificado como PSP.

"Ouvi muito barulho e quando fui à janela vi que estavam a tentar segurar o meu irmão. Desci e pedi ao rapaz que estava na confusão com o meu irmão para se afastar e ir embora, porque já estavam lá cerca de 20 ou 30 pessoas. Ele dispara um tiro contra a minha perna".

José nega ter tentado qualquer confronto físico com o agente: "Nunca podia ter agredido o agente porque fui operado há menos de um mês e não consigo fazer esforços" e explica, ainda, que os populares apenas tentaram evitar o conflito: "As pessoas tentaram agarrar o meu irmão e levá-lo para casa para ele não se envolver (em confrontos) com a pessoa, que nem sabíamos que era agente (da PSP)".

José acabou por ser transportado para o hospital e foi detido mais tarde.

Também o pai da vítima, António, que o acompanhava na altura do disparo, acabou por ser detido, no seguimento dos desacatos. António contou ao CM que também foi atingido a tiro, de raspão e sofreu ferimentos ligeiros no joelho: "Conforme ele (o agente) atingiu o meu filho, também me atingiu, de raspão, na perna".

António foi detido por uma das agentes da PSP, que tomaram conta da ocorrência e contou ao CM que só depois de estar na esquadra durante duas horas foi levado para o hospital.

António nega também qualquer tentativa de confronto com o agente: "Eu nunca o podia ter agredido porque ele (o agente) estava a seis ou sete metros de nós".

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