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Incêndio em Odemira que fez vários feridos dado como dominado

Proteção Civil alertou que a Estrada Nacional 266 vai permanecer encerrada.

19 de agosto de 2021 às 12:28

O incêndio que lavrou em Odemira, desde quarta-feira e que provocou cinco feridos foi dado como dominado ao final da tarde desta quinta-feira, segundo apurou o CM junto de fonte oficial da Proteção Civil. 

A proteção Civil alertou ainda que a Estrada Nacional 266 e o Caminho Municipal 1160 vão permanecer encerradas. 

Um dos feridos no incêndio foi considerado grave, além de uma pessoa ter sido assistida no local, revelou esta quinta-feira o comandante operacional distrital de Beja (CODIS) da Proteção Civil, Carlos Pica.

Num 'briefing' aos jornalistas, em Sabóia, onde está instalado o posto de comando do combate ao fogo, o responsável explicou que o jovem de 20 anos que sofreu ferimentos graves, na quarta-feira, tem "queimaduras de primeiro e segundo grau" em 40% do corpo.

O homem, um civil, foi assistido por elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e transportado para o hospital, já tinha adiantado à agência Lusa, na quarta-feira, fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Além disso, houve três feridos ligeiros e "uma pessoa assistida", acrescentou o comandante das operações de socorro, frisando: "São as tais ocorrências que temos nestes incêndios, que são as entorses, as más disposições e tudo mais".

"Não tivemos situações significativas a registar no distrito de Faro", afirmou fonte da Proteção Civil, explicando que a progressão do incêndio foi travada e este não entrou no concelho de Monchique, ou seja, no Algarve.

Esse "era um dos objetivos do plano estratégico de ação, que era a Estrada Nacional 266 (EN266) e o estradão que limita o distrito de Beja com o distrito de Faro", e, devido ao "trabalho conjunto" das várias entidades no terreno, "o incêndio ficou nesse espaço, não passou para o distrito de Faro", frisou.

O CODIS de Beja revelou também que, apesar de o levantamento da área ardida ainda não ter sido feito pela GNR, a estimativa aponta para "algumas centenas largas de hectares" consumidos.

"O número exato" está por apurar, referiu, insistindo em que existe "área ardida só no concelho de Odemira".

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Incêndio em Odemira que fez vários feridos dado como dominado

Antes dos esclarecimentos prestados por Carlos Pica, também o comandante regional do Alentejo da Proteção Civil, José Ribeiro, explicou aos jornalistas que o incêndio tem sido, principalmente na quarta-feira, uma "ocorrência de elevada exigência operacional" e "de grande complexidade, pelo local onde se desenvolveu, mas também pelas condições meteorológicas".

"A noite acabou por nos ser favorável, e permitiu-nos um trabalho mais efetivo na maior parte dos setores que estão definidos [e] antecipar um conjunto de ações operacionais", relatou.

José Ribeiro frisou ainda que está a ser desenvolvida "uma estratégia previamente definida" para os trabalhos de combate às chamas, que ainda estão ativas: "Estamos em crer que irá resultar em sucesso na intervenção que estamos a efetuar".

Os bombeiros receberam às 13:14 de quarta-feira o alerta para o fogo, que eclodiu perto do lugar de João Martins, na freguesia de Sabóia.

A operação de combate envolve meios dos bombeiros e da Força Especial de Proteção Civil, assim como a AFOCELCA, GNR e Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

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