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Lei do abate a animais “impossível” de cumprir

A partir do dia 23 de setembro, o abate de animais em centros de recolha está proibido.

11 de setembro de 2018 às 09:47

A Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios (ANVETEM) alertou para a escolha que as autarquias terão de fazer, entre a obrigatoriedade da recolha dos animais e a proibição do abate, por considerar "impossível" cumprir as duas disposições legais.

A partir do dia 23 de setembro, o abate de animais em centros de recolha está proibido.

"Ou recolhemos e para isso temos de abater – porque o número de animais é estupidamente absurdo e muito maior do que a capacidade de adoção – ou então vamos deixar os animais na rua", avisa Ricardo Lobo, da direção da ANVETEM.

Segundo o responsável, num ano chegam 60 mil animais aos centros de recolha oficiais, quase todos cães, sendo adotados em média 14 mil.

Segundo os dados da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, em 2017 foram abatidos 10 mil cães nos canis municipais e atualmente há 10 mil a ocupar os centros de recolha.

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