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Utentes vão poder agendar vacina da Covid-19 a partir da próxima semana

Recuperados, pessoas com doença mental, doentes oncológicos e transplantados são prioritários.

22 de abril de 2021 às 01:30

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Rastreios à Covid poderão ser oferecidos à população no geral
Rastreios à Covid poderão ser oferecidos à população no geral Estela Silva / Lusa
Prioridades da segunda fase foram ontem divulgadas pelas autoridades
Prioridades da segunda fase foram ontem divulgadas pelas autoridades Rodrigo Antunes / Lusa
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A plataforma na internet que vai permitir a cada pessoa agendar a sua própria vacinação contra a Covid-19 vai ficar disponível a partir da próxima semana. A revelação foi feita esta quarta-feira pela ministra da Saúde. “Pensávamos ter este processo disponível neste momento, mas houve a necessidade de fazer readaptações do agendamento de trabalho. Foi preciso fazer a alocação de recursos para a vacinação de pessoal docente e não docente”, disse Marta Temido.

O objetivo é que os utentes da faixa etária que está a ser vacinada possam escolher o centro de vacinação, o dia e a hora. “Optámos por fazer esta adaptação ao portal na medida em que estimamos mais de 90 mil vacinados por dia e isso exige combinação de processos”, explicou Marta Temido.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, justificou as metas de inoculações diárias com o facto de o País estar a preparar-se para ter uma maior disponibilidade de vacinas. Na semana passada, chegaram a Portugal 31 200 vacinas da Johnson & Johnson (J&J). Os lotes ficaram armazenados após terem sido detetados coágulos sanguíneos em pessoas que tomaram a imunidade nos Estados Unidos.

Esta quarta-feira, Rui Santos Ivo, presidente do Infarmed, anunciou que a vacina vai ser administrada em Portugal “sem constrangimentos”. A Autoridade do Medicamento decidiu não limitar, nesta fase, a utilização da vacina a maiores de 60 anos, ao contrário do que aconteceu com a da AstraZeneca. O presidente do Infarmed lembrou que nesta altura são principalmente as pessoas com mais de 60 anos que estão a ser vacinadas, o que significa que, para já, a imunidade não será administrada à população mais jovem. Logo a seguir, a ministra da Saúde lembrou que “a avaliação da restrição etária da vacina ainda está a ser feita pelas agências nacionais do medicamento”.

Entretanto, o primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se satisfeito com o facto de a Agência Europeia do Medicamento ter aprovado a vacina da J&J. A distribuição e administração desta vacina está pendente da avaliação da comissão técnica.

Assim que todos os maiores de 60 anos já tiverem levado pelo menos uma dose da vacina, as pessoas que recuperaram da Covid-19 vão começar a ser chamadas para a vacinação. As estimativas apontam para o final do mês de maio. Logo a seguir, no plano, entrarão utentes com novas doenças, independentemente da idade. É o caso de quem tem doença oncológica ativa, ou esteja em situação de transplantação, ou com imunossupressão, doenças neurológicas ou doença mental, como esquizofrenia, avançou Graça Freitas.

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