"Pela segurança dos nossos filhos" é o título de um documento que está a ser distribuído em Gaia.
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As associações de pais de Vila Nova de Gaia exigem que o Governo contrate assistentes operacionais, estimando que faltam dezenas de funcionários o que se traduz em "falta de vigia às crianças", disse esta quinta-feira o presidente da federação do setor.
"Pela segurança dos nossos filhos" é o título de um documento que está a ser distribuído em Gaia, distrito do Porto, pela Federação das Associações de Pais do Concelho de Gaia (FEDAPAGAIA).
Em declarações à agência Lusa, o presidente da federação, Jorge Cardoso, apontou que "os funcionários que estão a trabalhar, estão a rebentar pelas costuras", faltando operacionais para "vigiar períodos chave como a ida aos balneários, o intervalo ou a hora de almoço nas cantinas".
A falta de pessoal para acompanhamento de alunos ao hospital em caso de acidente, falta de apoio às crianças com necessidades educativas especiais, ausência de manutenção e limpeza ou a existência de espaços e serviços encerrados ou em horário reduzido, como a portaria ou o bufete, são outras das críticas das associações de pais de Gaia.
Por esta razão, a FEDAPAGAIA marcou para terça-feira uma concentração à porta da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEsTE Norte) com o objetivo de deixar ao diretor regional da educação um dossier com explicações e reivindicações que os pais e encarregados de educação contam que seja entregue ao primeiro-ministro, António Costa.
"Queremos que o Governo tome medidas rápidas. Queremos que as crianças de Gaia tenham a atenção que merecem e se exige. Se os pais do resto do país estão parados e não estão preocupados, os pais de Gaia estão. Se for necessário, criem uma medida extraordinária para as escolas poderem contratar. Se a situação continuar assim em setembro, iniciamos o ano letivo próximo com escolas fechadas", avançou Jorge Cardoso.
A FEDAPAGAIA representa 90 associações, o que corresponde a cerca de 70.000 pais de um universo de cerca de 210 escolas.
A federação estima que em Vila Nova de Gaia faltem "pelo menos 70 funcionários" e questionam a secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão: "Disse que ia colocar 1.000 funcionários novos nas escolas. Onde é que estão? Afinal o que foi feito?".
Sobre a concentração junto à DGEsTE, o presidente da FEDAPAGAIA frisou que "não será uma manifestação, mas apenas um alerta", sobre um tema que há dois anos gerou uma petição que foi discutida na Assembleia da República, tendo sido recolhidas por esta federação "mais de 12.000 assinaturas".
"A ida para o terreno será uma estreia da FEDAPAGAIA que em 32 anos de história nunca fez uma ação do género, mas é importante porque precisamos de segurança para os nossos filhos. Em Gaia a situação não é ainda mais dramática porque a Câmara colocou funcionários nos Jardins de Infância, mas estes foram sendo alocados a outros serviços. A medida foi boa, mas o efeito prático transformou-se num remendo", disse Jorge Cardoso.
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