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Estimulador traz melhorias a doentes de Parkinson

Melhorias na ordem dos 80% para tremores e 70% para rigidez.

09 de abril de 2016 às 20:45

Quando os medicamentos perdem a batalha contra os tremores e a rigidez dos membros, o caminho para garantir qualidade de vida aos doentes de Parkinson passa pela colocação de um ‘pacemaker’ cerebral.O dispositivo, implantado em duas cirurgias, permite que a corrente elétrica chegue ao cérebro e controle os sintomas. A primeira intervenção, que coloca os elétrodos cerebrais, é feita com o doente acordado. Assim, reage aos estímulos e é possível os médicos perceberem os resultados.

Apesar dos riscos, e considerando que "são raras" as complicações graves, os benefícios motivam estes doentes, todos em situações de desespero. "No tremor, temos uma taxa de sucesso de 80% e de 70% na rigidez. Os resultados são bastante positivos", explica ao CM António Gonçalves Ferreira, chefe de serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Este tratamento é, tal como a doença, "para a vida". "Estes aparelhos têm de ser mudados, regra geral, ao fim de meia dúzia de anos, conforme os casos", acrescenta o especialista. Os elétrodos são colocados no cérebro, os fios introduzidos sob a pele e unidos ao gerador na clavícula, dando nova força aos doentes de Parkinson.

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