Travado aumento de manuais

O Ministério da Educação garantiu esta segunda-feira no Parlamento que o preço dos manuais escolares não vai voltar a subir 2,6 por cento, como sucede desde 2012, por causa de uma convenção assinada entre Governo e editoras.

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"Nos últimos anos, houve um aumento fixo de 2,6%, mas seguramente que isso não vai acontecer este ano", disse a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, que está a renegociar com as editoras e pretende acabar com o aumento fixo do preço. Até 2012, o aumento era indexado à inflação, acrescido de 1,4%. O anterior Governo negociou um aumento fixo de 2,6%, supostamente para proteger as famílias, mas com a descida da inflação para próximo de zero a medida revelou-se penalizadora.

O ministro Tiago Brandão Rodrigues disse ainda que o objetivo é assegurar a "progressiva redução dos preços dos manuais escolares até chegar à gratuitidade". O debate sobre o orçamento da Educação ficou marcado pela diferente interpretação dos números. O ministro garante que há uma subida de 303 milhões de euros, equivalente a 5,3 por cento, em relação a 2015. "Temos mais dinheiro neste orçamento", disse. Já Amadeu Albergaria (PSD) diz que há um corte e falou em "malabarismo político".