No entender dos líderes, algumas limitações do projeto "deixariam a Ucrânia vulnerável a ataques futuros".
Vários líderes europeus, incluindo da União Europeia (UE), e do Canadá e do Japão consideraram este sábado que o plano de paz dos Estados Unidos da América "requer trabalho adicional" e que deixaria a Ucrânia vulnerável a futuros ataques.
"Congratulamo-nos com os esforços contínuos dos Estados Unidos da América para alcançar a paz na Ucrânia. O esboço inicial do plano, com 28 pontos, inclui elementos importantes que serão essenciais para uma paz justa e duradoura", referem os signatários num comunicado conjunto publicado no portal da Comissão Europeia.
Os líderes, que se reuniram à margem da Cimeira do G20, que decorre este fim de semana em Joanesburgo, África do Sul, observaram que este esboço "é uma base que requer trabalho adicional" e demonstraram disponibilidade para colaborar para "uma futura paz sustentável".
O documento conta com a assinatura dos líderes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Ursula von der Leyen e António Costa, bem como do chanceler alemão, dos presidentes de França e Finlândia e dos primeiros-ministros de Reino Unido, Itália, Espanha, Países Baixos, Irlanda, Noruega, Canadá e Japão.
Os signatários apontam que têm "uma posição clara quanto ao princípio de que as fronteiras não devem ser alteradas pela força" e mostraram-se "preocupados com as limitações propostas às Forças Armadas ucranianas".
No entender dos líderes, estas limitações "deixariam a Ucrânia vulnerável a ataques futuros".
Os signatários acrescentam que os elementos relacionados com a UE e com a NATO necessitariam do consentimento dos Estados-membros destas instituições e assinalaram que irão "continuar a coordenar de forma próxima com Ucrânia e EUA" nos próximos dias.
O plano de 28 pontos elaborado pelo Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump, é visto com grande preocupação em Kiev, pois incorpora várias exigências russas importantes: a Ucrânia ceder território, aceitar uma redução do seu Exército e renunciar à adesão à NATO.
No entanto, oferece a Kiev garantias de segurança do ocidente para evitar quaisquer novos ataques russos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, havia rejeitado na sexta-feira o plano, que Donald Trump e Vladimir Putin o estão a pressionar para aceitar, afirmando que iria propor "alternativas" aos norte-americanos.
Donald Trump deu à Ucrânia até 27 de novembro, Dia de Ação de Graças, para responder às soluções propostas pelos norte-americanos.
Em caso de rejeição por parte da Ucrânia, Putin ameaçou continuar os ganhos territoriais na frente de batalha, onde o seu Exército detém a vantagem.
Perante esta dupla pressão dos Estados Unidos e da Rússia, Zelensky iniciou também consultas com os seus principais aliados na Europa.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, numa guerra que teve o seu início em 2014 com a anexação da península da Crimeia pelos russos.
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