Foi feito apelo a que Moscovo proceda a uma "redução imediata" da tensão com Kiev.
A NATO alertou esta quinta-feira a Rússia que uma nova agressão contra a Ucrânia terá "consequências maciças" e um "preço alto" e apelou que Moscovo proceda a uma "redução imediata" da tensão com Kiev.
Em comunicado divulgado esta noite, os países da Aliança Atlântica referiram que estão "gravemente preocupados com a substancial, não provocada e injustificada" concentração militar russa na fronteira com a Ucrânia.
A Aliança Atlântica apelou, desta forma, à Rússia para uma "redução imediata" da tensão com Kiev.
Os aliados enfatizaram ainda o apoio à integridade territorial e à soberania da Ucrânia e pediram a Moscovo para "retirar" as suas forças naquele país, pode ler-se na nota de imprensa citada pela agência de noticias EFE.
"Rejeitamos qualquer tentativa de dividir a segurança da Aliança", sublinharam os membros da NATO.
Esta organização militar referiu também que está a analisar "seriamente" as implicações que a atual situação tem para a Aliança e garantiu que "responderá sempre" com firmeza e tomará "todas as medidas necessárias" para garantir a segurança e defesa de todos os seus membros.
Os países que compõe a NATO acreditam também que esta reação irá "coordenar-se estritamente" com atores relevantes como a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) ou a União Europeia (UE).
E exortaram ainda a Rússia a "seguir as vias diplomáticas" e cumprir os compromissos internacionais sobre "transparência nas atividades militares".
A Aliança Atlântica demonstrou também disponibilidade para manter "um diálogo significativo" com a Rússia e convidou novamente Moscovo para uma reunião "num futuro próximo".
A NATO voltou a assegurar que a relação desta organismo com Kiev "é uma questão que diz apenas respeito à Ucrânia e aos 30 aliados" e que estes apoiam o direito de todos os países "decidirem o seu próprio futuro e a sua política externa, livre de interferências externas".
O comunicado referia-se às exigências da Rússia para impedir que a Ucrânia se junte à Aliança Atlântica.
"Não faremos qualquer compromisso sobre o direito da Ucrânia em escolher o seu próprio caminho, não faremos qualquer compromisso sobre o direito da NATO em proteger e defender todos os aliados e não faremos qualquer compromisso sobre o facto de a NATO manter uma parceria com a Ucrânia", tinha afirmado anteriormente o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, após um encontro com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, na sede da organização em Bruxelas.
Nas últimas semanas, a Ucrânia acusou a Rússia de concentrar mais de 90.000 soldados na fronteira entre os dois países com o objetivo de atacar o seu território durante o inverno.
Em paralelo, Moscovo acusou Kiev de ter concentrado 125.000 militares (ou seja, metade dos efetivos das Forças Armadas ucranianas) na região do Donbass (no leste), em plena linha da frente.
A Ucrânia é, desde 2014, palco de um conflito entre Kiev e os separatistas pró-russos no leste do país, que já causou mais de 13.000 mortos e começou após a anexação da península da Crimeia pela Rússia.
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