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Tarifas de 25% sobre o alumínio nos EUA pode levar ao aumento de embalagens de plástico? No caso da Coca-Cola sim

Embalagens de alumínio são mais 'amigas' da reciclagem do que as garrafas de plástico a longo prazo.

15 de fevereiro de 2025 às 19:43

Durante seis anos consecutivos, grupos ambientalistas declararam a Coca-Cola como o "maior poluidor global de plástico". Para promover medidas de sustentabilidade, a venda da bebida em latas de alumínio ganhou expressão, mas as tarifas de 25% impostas por Donald Trump às importações do aço e alumínio nos Estados Unidos da América podem reverter a situação, segundo a BBC News.

Para que o grupo da Coca-Cola consiga continuar a competir no "espaço dos preços acessíveis", o presidente executivo da empresa, James Quincey, referiu que a venda de mais bebidas em garrafas de plásticos nos EUA será uma possibilidade.

Em causa está o possível aumento do custo das latas de alumínio e, consequentemente, a subida dos preços dos alimentos e bebidas enlatadas do país norte-americano. Donald Trump deixou claro que, contrariamente às tarifas do aço de 2018, desta vez não haverá exceções, nem para produtos individuais, nem para países específicos.

"Se uma embalagem sofrer um aumento dos custos dos fatores de produção, continuaremos a ter outras ofertas de embalagens que nos permitirão competir no espaço dos preços acessíveis. Por exemplo, se as latas de alumínio se tornarem mais caras, podemos dar mais ênfase às garrafas PET [de plástico]", explicou James Quincey, citado pela BBC News.

Apesar de mais caras, as embalagens de alumínio são mais 'amigas' da reciclagem do que as garrafas de plástico a longo prazo.

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