O orçamento para o próximo ano merece ser notícia pelos melhores motivos. Pela simples razão de que é um bom orçamento. A melhor prova disso é o aparente desinteresse com que foi recebido pela oposição e pela maioria dos comentadores – sinal de que não têm argumentos para dizerem mal. Esse é um dos maiores méritos do OE2026. O governo está a pôr em prática o que já devia ter sido feito há muito: tratar o orçamento como um instrumento iminentemente financeiro, uma previsão de despesas e receitas, um guião para gerir financeiramente o país, sabendo de onde vem o dinheiro e para onde vai. Espero que se torne no paradigma dos orçamentos futuros, porventura indo ainda mais longe nesse objetivo. Com isto, retira-se da órbita do OE as medidas de políticas públicas, que serão debatidas autonomamente no Parlamento, que ganha mais ênfase na discussão das propostas do executivo. Qual o sentido de incluir no OE matérias como a reforma laboral? Nenhum. É por isso que da oposição só ouvimos críticas pífias, sem convicção, de nicho, como André Ventura a agarrar-se ao fim dos descontos do ISP ou Rui Tavares a falar em “orçamento despolitizado”. Melhor esteve o secretário-geral do PS que, perante a evidência de um bom orçamento, já admitiu viabilizá-lo.
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