A rigidez laboral em Portugal, em comparação com as economias mais desenvolvidas da Europa, não é um mito, é uma realidade. E se toda a gente é capaz de ver os obstáculos que essa rigidez provoca na economia e no desenvolvimento das empresas portuguesas, já poucos são os que têm coragem de alterar esse estado de coisas. O governo atirou-se a essa tarefa mas, como se viu, a reacção não se fez esperar por parte dos partidos de esquerda e dos sindicatos, que têm da economia uma visão cristalizada e polarizada, diabolizando qualquer tentativa de adaptação a uma realidade em mudança. De nada vale que as alterações propostas estejam a ser discutidas com abertura no fórum próprio, com os parceiros sociais. De nada importa que este seja o momento certo para o fazer, sem a pressão de um desemprego elevado. De nada serve que os rendimentos dos trabalhadores estejam a crescer. A crítica é a de sempre: querem atacar os direitos dos trabalhadores. Não! O que se quer é uma economia mais pujante, empresas mais competitivas e produtivas, que possam criar mais riqueza para gerar mais emprego e mais bem pago, com relações de trabalho mais estáveis. Uma vez mais, a flexibilidade indispensável ao mercado do trabalho está a esbarrar na inflexibilidade de quem quer deixar tudo na mesma.
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