Que sosseguem as almas: Portugal não se vai tornar num país desumanizado por ter, finalmente, uma lei de estrangeiros que regula a imigração. É exactamente o contrário. A nova lei vem pôr fim ao modo irresponsável como o país, durante anos, recebeu centenas de milhares de imigrantes sem cuidar de saber, depois de eles entrarem, em que condições viviam, o que faziam, onde estavam, se eram explorados ou não. Desumanidade era isso. Escancarar as portas e depois lavar as mãos ao destino dos imigrantes. A situação tornou-se intolerável, com quase meio milhão de pessoas a viverem no limbo da ilegalidade, com os seus processos – e as suas vidas – pendentes. O problema tinha mesmo de ser encarado, com seriedade e coragem, para lá da hipocrisia piedosa da esquerda e da grosseira demagogia da extrema-direita. A integração é a palavra-chave para que a imigração seja uma experiência positiva para quem vem e para quem acolhe. Para tal, o país só deve receber na exacta medida da capacidade que tem para integrar. O que passa, entre outras coisas, por ter em conta as necessidades do país em termos de mão-de-obra. Esta é uma lei necessária e equilibrada em que o governo integrou, e bem, contributos do PS e do Chega. E mesmo reconhecendo que a lei vai “no caminho certo”, não é que o PS votou contra?
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
País só deve receber na exacta medida da capacidade que tem para integrar
Governo retirou do OE as medidas de políticas públicas.
Saga excursionista pelo Mediterrâneo roubou tempo de antena ao drama real
Rui Rio, um político forjado no sistema, é a nova aquisição da trupe anti-sistema.
Esta quinta-feira deu-se um passo muito importante para resolver a falta de casas.
Moedas está, desde o primeiro minuto, a fazer o seu trabalho.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos