Os portugueses levam os carros à revisão, fazem check-up de saúde, levam os filhos ao dentista. São ciosos da conservação dos seus bens. Mas, no que diz respeito ao espaço público, são pouco preocupados com a manutenção. E, por regra, pouco exigentes com as entidades públicas que devem garantir a segurança colectiva. Esta pouca exigência tem consequências. Como poucas autarquias dispõem dum sistema de manutenção da via pública - para ruas, passeios, jardins e parques infantis - as quedas de idosos sucedem-se, os acidentes em estradas esburacadas idem. Como a vigilância da floresta é parca, somos o país europeu com mais fogos. Como não se acautela a permeabilização de solos, à primeira chuvada temos cheias e enxurradas. A queda do elevador da Glória parece ser o corolário dum desleixo geral de manutenção. Urge pois que entidades públicas canalizem mais recursos para garantir que se mantém o que é de todos. Haverá menos gastos em espectáculos. Mas o povo agradecerá.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Queda do elevador da Glória é o corolário dum desleixo geral.
Porque os profissionais de polícia ganham mal, o governo compensa salários baixos.
Mais gente, mais serviços (públicos e privados), certo? Mas a realidade é bem diferente.
Ano após ano, temos assistido a medidas tardias e reativas por parte dos governantes, face a desastres naturais.
Porquê privatizar uma companhia que dá lucros?
O fenómeno da corrupção atingiu níveis intoleráveis em Portugal.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos