Os portugueses levam os carros à revisão, fazem check-up de saúde, levam os filhos ao dentista. São ciosos da conservação dos seus bens. Mas, no que diz respeito ao espaço público, são pouco preocupados com a manutenção. E, por regra, pouco exigentes com as entidades públicas que devem garantir a segurança colectiva. Esta pouca exigência tem consequências. Como poucas autarquias dispõem dum sistema de manutenção da via pública - para ruas, passeios, jardins e parques infantis - as quedas de idosos sucedem-se, os acidentes em estradas esburacadas idem. Como a vigilância da floresta é parca, somos o país europeu com mais fogos. Como não se acautela a permeabilização de solos, à primeira chuvada temos cheias e enxurradas. A queda do elevador da Glória parece ser o corolário dum desleixo geral de manutenção. Urge pois que entidades públicas canalizem mais recursos para garantir que se mantém o que é de todos. Haverá menos gastos em espectáculos. Mas o povo agradecerá.
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Mais de 50 anos depois de 25 de abril, o direito a falar tem que prevalecer.
Com tanta violação à Lei Fundamental, das duas uma: alterem o sistema fiscal ou apaguem da Constituição o artigo 104.
Queda do elevador da Glória é o corolário dum desleixo geral.
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