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Paulo de Morais

Paulo de Morais

Professor universitário

Mi(ni)stério das excepções

19 de outubro de 2025 às 00:30

A segunda maior despesa do Estado em 2026 está destinada a … excepções. O Orçamento de Estado 2026 (OE2026) prevê que se gastarão, em despesas excepcionais 15.6 mil milhões. Logo a seguir aos gastos com a Saúde, esta é maior rubrica na despesa. Assim, o segundo maior ministério em gastos, é um ministério fantasma. E opaco, pois há muita despesa oculta. Desconhecemos os destinatários de cerca de cinco mil milhões orçamentados para empréstimos de m/l prazo. Há ainda cerca de dois mil milhões em aumentos de capital em empresas públicas que não estão identificadas, o que sugere discricionariedade na alocação de recursos. Como a opacidade é mãe da corrupção e a discricionariedade prima da incompetência, há que temer pelo destino do dinheiro dos contribuintes. Representando mais de 10% da despesa pública, esta é uma anomalia crónica que se repete há mais de dez anos, desde o consulado de Passos Coelho, que António Costa agravou e que o actual governo não resolveu.

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