Todos os anos, em Agosto, os Homem juntam-se no velho casarão de Ponte de Lima, para mostrarem uns aos outros que continuam vivos, assinalando a sua existência precária num mundo a que pertencem por empréstimo. Ali se sentam à mesa várias décadas de vícios, memórias e reumatismos, acondicionados pelo dever, pelo hábito e, em alguns casos, pela curiosidade de visitar um museu. O museu somos todos nós e o almoço é demorado (tão longo que inclui jantar), alegre e cheio de lembranças do velho miguelismo, que é uma espécie de cimento bem-humorado. Como as nossas derrotas ocorreram há muito, não há luto nem pesar – apenas um certo alívio por ninguém se lembrar de nós. É um bom conforto.
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A fotografia do caçador de borboletas ainda existe.
Havia na sua índole de céptico um certo exagero, uma questão de estilo, um modo de ser
As dunas de Moledo são ainda um lugar de passeio.
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