O assalto ao Louvre é um acontecimento típico de há dois séculos, quando não havia alarmes nos edifícios, e não do mundo dos meus benevolentes leitores, em que os museus são vigiados com alguma circunspecção. A minha sobrinha Maria Luísa, a eleitora esquerdista da família, vinda de Braga para o fim de semana de Moledo, extasiou-se com as notícias do roubo das jóias de Eugénia de Montijo em plena luz do dia parisiense; notei nela um certo fascínio pelos bandoleiros que pularam corajosamente as paredes do Louvre, coisa que atribuo a um certo número de derrotas eleitorais recentes ou, quem sabe, à ideia patusca de que os museus são uma das guardas avançadas que o socialismo e a revolução têm de eliminar da face da terra.
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Extasiou-se com as notícias do roubo das jóias de Eugénia de Montijo em plena luz do dia parisiense.
Tirando a internet, na verdade não aprendemos nada de novo
Eu não discuto porque ela vê muitos debates pela televisão.
A fotografia do caçador de borboletas ainda existe.
Havia na sua índole de céptico um certo exagero, uma questão de estilo, um modo de ser
As dunas de Moledo são ainda um lugar de passeio.
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