Outro dia, editores, tradutores e autores manifestaram a sua preocupação porque, nas livrarias, as edições em língua inglesa fazem concorrência às de língua portuguesa. Oh, meu Deus, estamos perdidos. Como é possível que o parnaso da pátria, essa glória de que tanto nos ufanamos, a joia que é ‘a nossa língua’ - esteja a ser ultrapassada, entre os adolescentes, pela pérfida ameaça do invasor estrangeiro que, em vez de vir cá debicar as sardinhas e ocupar os hotéis, entra pelas prateleiras das livrarias, em inglês? Acontece que é bem feito. Há anos que nesta coluna relembro, como um tolinho, que, na escola e no espaço público, estamos a destratar e a envilecer a língua que herdámos de Camões, de Eça e de Cesário. Não por obrigarmos os jovens a lerem sonetos em rima lusitana e romances em vernáculo; mas porque não inventámos, quando podíamos, uma forma de tornar essa Língua uma coisa viva e que valha a pena defender. Ontem foi o Dia Mundial da Língua Portuguesa. Que rica comemoração.
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