Carrego com orgulho a carteira profissional de cético: desconfio da euforia e penso que precisamos de ser mais exigentes. O estudo da OCDE sobre competências de adultos e impacto do sistema educativo indica que 46% portugueses entre os 25 e 64 anos só conseguem compreender textos de extrema simplicidade. Isto acontece uma semana depois de um estudo para a APEL admitir, pela primeira vez (é uma data histórica), que os hábitos de leitura desceram em Portugal. Na tabela da literacia, liderada pelo Japão, Portugal ocupa o penúltimo lugar numa lista de 30 países, bem abaixo da média da OCDE. O mais preocupante não é este dado, que se corrige com tempo, reformas educativas e exigência, até acabarem as tretas “inclusivas” – é a diferença entre os níveis sociais e educativos da população. Temos resultados positivos (nada de especial) no topo, e trágico em matérias básicas. Continuamos com péssimos hábitos de leitura – e a achar que ler coisas péssimas faz bem à saúde, porque tudo é igual. Não é. As provas estão aí.
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Na tabela da literacia, liderada pelo Japão, Portugal ocupa o penúltimo lugar numa lista de 30 países, bem abaixo da média da OCDE.
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