Ocupemo-nos das pequenas coisas que se passam em Valongo. Não é tema para abrir os cordões à bolsa das grandes indignações mas é o sintoma de que o Estado falha onde não pode falhar: na “segurança dos cidadãos”, para adotar o termo em vigor. Há uns meses, falar do assunto dava direito a ser incluído no número dos que “fazem o jogo do Chega”; como sou insuspeito, menciono o episódio: um casal (à frente da filha) foi agredido por um grupo de 13 pessoas. A brutalidade está à vista num vídeo que a própria GNR disponibilizou: foram utilizados punhos, pés, paus, facas e ferros, e o homem agredido foi submetido a cirurgias e está em recuperação. O tribunal mandou que todos saíssem em liberdade, mesmo tendo a maior parte antecedentes criminais – a alegria dos agressores à porta do tribunal foi um pouco menos do que apoteótica mas não deixa de ser chocante. As pequenas coisas que se passam em Valongo têm consequências que o tribunal portuense não teve coragem para avaliar. As pequenas coisas marcam as pessoas comuns para sempre.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Não vale a pena denúncias sobre a extrema-direita se o que servimos é pouca vergonha.
Menos que dois estados, extinção do Hamas, afastamento de Netanyahu – não é razoável.
Quem acompanha a política nota aparições crescentes e cirúrgicas de Passos Coelho.
Em caso de dúvida, culpam-se os judeus e o seu porto de abrigo.
A aventura de Alice ajuda-nos a todos.
Hoje, dia em que se assinala o centenário do nascimento de José Cardoso Pires (1925-1998), não é altura de sentimentalismos
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos