Recentemente todos os funcionários públicos foram aumentados em 1% e viram o subsídio de almoço acrescido. Todos não. Os trabalhadores da Polícia Judiciária não foram e só o serão em julho. A culpa, aparentemente, é do sistema (informático) que gere as remunerações e os recursos humanos da PJ, que taxa sempre o IRS nas remunerações (ao contrário do determinado pelo Governo no aumento de 1%). Por exigir intervenção externa, não foi possível realizar a alteração necessária a tempo do pagamento dos aumentos, sendo agora devidos retroativos. Realmente, estranha-se como é que na generalidade a função pública conseguiu efetuar tal processamento de forma célere e a PJ, uma instituição supostamente tecnologicamente avançada, ainda não conseguiu. Bem, a resposta está na dependência de ‘consultores’ externos que, para cada alteração, exigem o devido pagamento de urgência. Se fossem só questões pontuais até podia ser compreensível, mas temos um programa de recursos humanos que não regista as horas não pagas (por se atingir o limite) e há anos que produz recibos ininteligíveis.
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O estado da Justiça não se mede só por estatísticas.
Quando esse equilíbrio é quebrado, instala-se o enriquecimento sem causa da entidade empregadora.
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Fica o convite: Senhora Ministra da Justiça, visite os tribunais mais afetados. A Justiça não se reabilita com palavras.
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