Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesAlbert Einstein terá dito que insanidade é fazer as coisas da mesma forma e esperar resultados diferentes. É isto que acontece com os incêndios florestais. Chega o Verão e com este, os fogos florestais. Enquanto metade do país vai a banhos, a outra metade sofre com esta tragédia. E o que fazemos para evitar esta situação? O mesmo que fizemos em anos anteriores e também com maus resultados, com ligeiras nuances sobre a estrutura de comando dos bombeiros e proteção civil. Segundo uma análise da GNR, até 8 de agosto, 24% dos incêndios tiveram mão criminosa. Mas a maioria, 35%, tem causas negligentes. Continuamos a ser um povo imaturo, irresponsável, cheio de “chico espertices”, como foi o caso do fogo de artificio em Marinhais. Um governo incapaz de levar a cabo uma reorganização florestal, e um país que não consegue limpar a floresta. Mais de 50% da floresta não foi limpa, isto depois de um inverno muito chuvoso, sendo que nem os particulares, nem o Estado cumprem as suas obrigações. A tudo isto, junta-se a desertificação do interior. Restam o combate, e este, com as atuais condições atmosféricas, será sempre ineficaz e incapaz de debelar o problema. Esta a nossa sina, ano após ano.
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Prisão preventiva é a única medida de coação que protege a sociedade.
Provados os crimes, devem ser exemplarmente punidos.
Este é o crime do homem comum, crime que infelizmente, pode ser cometido pelo nosso melhor amigo.
Não pode haver contemplações e muito menos desculpas para este tipo de comportamentos.
Tudo isto cheira a mais uma tentativa para bloquear o julgamento.
Uma abordagem no mar ou no rio, é muito mais difícil que uma abordagem em terra.
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