Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesOs serviços Prisionais continuam debaixo de fogo; primeiro as sucessivas fugas de reclusos, e agora com um vídeo que documenta uma agressão bárbara de um preso a outro, sem nenhum guarda presente. Nesse vídeo, vêm-se vários reclusos no pátio, a apanhar sol, e do nada, um recluso agride outro, deixando-o inanimado, para depois lhe urinar em cima. Podiam-se matar uns aos outros sem que algum guarda visse o que estava a acontecer. As cadeias foram sempre o parente pobre de todos os governos. O investimento no parque prisional foi sempre adiado, até porque, estão ali as pessoas que todos queremos descartar. Dentro das cadeias existem leis próprias, sendo as mesmas dominadas por grupos organizados de reclusos. São estes grupos que mandam no interior das cadeias, subjugando todos os outros. Houve momentos em que o poder era detido por grupos de leste. Atualmente, são os grupos de detidos brasileiros que têm o domínio das prisões. Na agressão que visionamos, a barbárie esteve ali presente, tendo a mesma ocorrido à frente de toda a gente, sem que houvesse uma única reação. Um alheamento total. O agressor certamente pertence ao grupo dominante e todos os outros têm medo de represálias. Como se controla este fenómeno; com mais guardas, com mais segurança
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Prisão preventiva é a única medida de coação que protege a sociedade.
Provados os crimes, devem ser exemplarmente punidos.
Este é o crime do homem comum, crime que infelizmente, pode ser cometido pelo nosso melhor amigo.
Não pode haver contemplações e muito menos desculpas para este tipo de comportamentos.
Tudo isto cheira a mais uma tentativa para bloquear o julgamento.
Uma abordagem no mar ou no rio, é muito mais difícil que uma abordagem em terra.
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