Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesO norueguês Andreas Schjelderup, jogador do Benfica, está debaixo de fogo, porque no ano passado, quando estava emprestado ao Nordsjaelland, partilhou fotografias sexuais de menores de idade. Schjelderup, de 21 anos, terá de se apresentar no Tribunal Municipal de Copenhaga, onde será julgado no próximo dia 19 de novembro. Neste caso podemos encontrar uma coisa negativa e uma outra positiva. O aspeto negativo, é que é inqualificável o ato de Schjelderup. Partilhar imagens sexuais de crianças, não pode ser, em circunstância alguma, entendido como uma brincadeira, ainda que de mau gosto. Receber e partilhar este tipo de conteúdos, para além de ser grave, indicia uma qualquer perturbação sexual, e um gosto por algo absolutamente miserável, e que merece ser devidamente punido. Não pode haver contemplações e muito menos desculpas para este tipo de comportamentos, independentemente da profissão, idade ou classe social do prevaricador. É mau, muito mau mesmo. O único aspeto positivo, foi a frontalidade com que Schjelderup assumiu o ato e as suas responsabilidades, afirmando que o seu comportamento foi errado e que deve ser castigado e que vai aceitar a pena. Assim fosse o comportamento de todos os abusadores e demais criminosos.
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Parece que havendo um inquérito, ele só tem mérito se houver acusação.
Será que ninguém sabia ou desconfiava de nada?
Em 29 estados da Europa, só dois não têm a pena de prisão perpétua.
Este caso remete-nos para a finitude da vida e para a incapacidade da ciência em resolver todos os casos.
Prisão preventiva é a única medida de coação que protege a sociedade.
Provados os crimes, devem ser exemplarmente punidos.
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