Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesO julgamento do processo Marquês ficará certamente na história do País. Não há nada que não aconteça. Nas declarações de José Sócrates em Tribunal, este mostrou a sua verve e até má educação, atacando tudo e todos. Foi vergonhoso e inqualificável. José Sócrates pode até ser ilibado pelo Tribunal, mas perante a opinião pública está mais que condenado e apenas pela sua postura em Tribunal. Mas os estratagemas que ao longo dos anos têm sido utilizados, primeiro para evitar o julgamento e agora para que este chegue ao fim, tiveram o seu epílogo na renúncia do advogado de José Sócrates. Pedro Delille, tomou a decisão de o deixar de representar, porque a juíza presidente o criticou por ter chegado atrasado a uma sessão, reportando o caso à Ordem dos Advogados. Será que esta crítica era suficiente para esta tomada de decisão? Se Pedro Delille achou que a juíza presidente ultrapassou as suas competências, porque não participou a situação ao Conselho Superior da Magistratura? E não teriam os Procuradores do Ministério Público e o coletivo de Juízes que julga o caso, razão para abandonarem o processo devido à forma como foram tratados por José Sócrates? Era bom que existisse bom senso, pois tudo isto cheira a mais uma tentativa para bloquear o julgamento, esta completamente inédita.
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Não pode haver contemplações e muito menos desculpas para este tipo de comportamentos.
Tudo isto cheira a mais uma tentativa para bloquear o julgamento.
Uma abordagem no mar ou no rio, é muito mais difícil que uma abordagem em terra.
A raiz deste mal está instalada há muito na nossa sociedade e nada se fez para a parar.
Este tipo de crimes, a horas tardias e na sequência de discussões estúpidas, sempre existiu e é impossível de prever.
Devem ser tratados como aquilo que são; não como sportinguistas mas como criminosos.
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