Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesJair e São foram vistos pela última vez há cerca de dez dias. Deixaram a discoteca cerca das 19h00, pararam numa pastelaria onde estiveram a comer e de onde saíram pouco depois das 20h30. Conceição nunca mais foi vista. Jair regressou a sua casa pouco depois das 00h30. Mudou algumas das suas máquinas para a garagem de um vizinho e, cerca das 02h00, bateu-lhes à porta, pedindo-lhes que cuidassem da sua mãe, já que se ia ausentar dois dias. Deixou a sua viatura no local e nunca mais foi visto. Falta saber como é que saiu do local, àquela hora da madrugada. Soubemos ontem que terá telefonado a alguns amigos, a quem disse que tinha feito uma asneira, tinha morto a São e iria se suicidar. Não acredito que se tenha suicidado. A morte de São pode ter acontecido num momento de descontrolo, mas tudo o que se passou a seguir foi pensado. A ter ocorrido a morte de São, foi depois da mesma que Jair racionalizou o ocorrido. Começou por desfazer-se do corpo. Depois, foi a casa, mudou máquinas para a garagem do vizinho e pediu para cuidarem da sua mãe. No dia em que retiraram a sua mãe de casa, Jair terá incendiado a sua garagem. E nos últimos dias, terá contactado alguns amigos. Tudo pensado, nada ao acaso. Se o homicídio foi acidental, já tudo o que se passou a seguir foi devidamente planeado.
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