Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesO desaparecimento de Francisca Maria em Tabuaço, parece um “deja vu” do que aconteceu com Mónica Silva. Uma mulher jovem sai à rua e, que do nada, desaparece sem deixar rasto. A teoria do mimetismo, confirma-se. Passaram 30 dias desde que Francisca foi vista pela última vez, à porta da sua casa. Desde aí, um buraco negro. Desapareceu, levando o telemóvel, vestindo um pijama, deixando em casa todos os seus pertences, inclusive a carteira e documentos. Desde aí, nenhum sinal dela, nem do seu telemóvel. Trinta dias passados, teme-se o pior. A PJ evoluiu e registou o desaparecimento como processo-crime, pois só neste se podem efetuar diligências processuais penais, principalmente aquelas que colidem com direitos liberdade e garantias dos cidadãos, e que estão vetadas a processos administrativos, como o é um desaparecimento. Neste caso, é aconselhável não afunilar a investigação e partir para suspeitos fáceis ou óbvios. Já vimos que isso dá mau resultado. Para suspeitar de alguém, é necessário indícios sólidos e não meras hipóteses. Ser mentiroso ou trair a esposa, é eticamente criticável, mas por si só, não chega para indiciar alguém como suspeito. Pela envolvência deste caso, prevejo uma investigação difícil, e com resultados surpreendentes.
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