O Papa Francisco, “um Pastor oriundo das grandes metrópoles do Sul”, escolheu sempre o caminho da boa vontade e da procura da paz. Na vida, na fé e no pensamento, na prática e nas relações com o mundo. De forma humilde, sábia e pragmática, tantas vezes inesperada e surpreendente. A História do mundo registará, certamente e sem rodeios, a narrativa e a visão consagrada pelo Papa Francisco, de um querer solidário, mais próximo dos mais esquecidos, dos mais fracos, dos mais distantes do poder. Destacará, de igual modo, a apologia e a grandeza da intromissão generosa e audaz que quis exercer sobre todos os grandes temas que pairam sobre a Humanidade. Mesmo os mais difíceis e controversos no seio da própria Igreja. A geopolítica de envolvência global que protagonizou ao longo do seu pontificado veio confrontar uma realidade sempre muito complexa. Em momentos decisivos da sua ação, procurou encontrar pontos de equilíbrio na diplomacia e no sistema internacional, mantendo um diálogo de civilizações e de cooperação internacional. Nem sempre conseguiu ultrapassar as perplexidades prevalecentes em alguns conflitos, que ainda hoje nos perturbam, “apesar da sua prudência tipicamente jesuíta”.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
A ONU serve e não serve. Mas não há alternativas, só dilemas.
Ocupar a cidade de Gaza é uma operação militar de elevado risco.
Donald Trump parece já não acreditar na paz instantânea que tanto proclamava.
Espaço mediático envolveu-nos de subtilezas e perceções políticas.
O ataque a civis em Kiev demonstra a resposta cínica do terror russo.
Vladimir Putin ambiciona todos os prémios de um jogo que viciou desde o início.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos