A segurança e a defesa dos Estados europeus foram diretamente colocadas em causa pelas ações bélicas da Rússia. Em especial nos Estados mais próximos do conflito na Ucrânia. A NATO procurou desde logo encontrar equilíbrios e uma estratégia adequada. Mas rapidamente percebeu que a sua estratégia dependia diretamente da liderança dos EUA. Como esta mudou em pouco tempo e de forma dramática, a NATO deixou de ser o porto de abrigo que a Europa precisava. Sem o apoio dos EUA, a Europa interiorizou também, pela primeira vez em muitos anos, que tinha “de fazer-se à vida”, nas questões de segurança e defesa. Os EUA com a atual Administração, não se responsabilizam moral e estrategicamente pelos seus aliados na Europa, mas também na Ásia-Pacífico. As principais potências europeias (França, Alemanha e Reino Unido), vão fazendo o que podem, não deixando de cuidar dos seus interesses estratégicos diretos. Seja na Europa, no Médio Oriente ou em África. A Presidente da Comissão Europeia, por sua vez, evoca e bem, a necessidade de uma “Europa independente”. Mas poucos lhe dão atenção. Cada um dos governantes europeus pensará para si: “Nós primeiro”.
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