Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoJá há muitos anos que os portugueses não gozavam um período estival com a economia tão aquecida. Os ventos externos são favoráveis, com exportações em alta, o turismo bate recordes e a ajudar uma recuperação do mercado imobiliário.
Tudo isto leva a confiança das famílias a aumentar. Esta fé, associada à valorização das casas, dos juros historicamente baixos, favorecidos ainda pela quebra das margens que os bancos já praticam, gera uma subida do endividamento das famílias. E o crédito não é apenas para nova habitação.
O consumo volta a disparar alimentado a crédito, quer sejam os empréstimos convencionais, quer seja no uso abusivo dos saldos de cartão de crédito, que cobram taxas abusivas a quem não amortiza o saldo no acerto de contas mensal.
Esta nova euforia da compra a crédito acontece apenas meia dúzia de anos após o resgate da troika, quando a crise provocou uma onda de sobreendividamento e desvalorização das casas, gerando buracos bancários e milhares de famílias, desesperadas, sem salário para honrar os compromissos.
Essa experiência traumática devia aconselhar alguma moderação.
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