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Miriam Assor

Jornalista

Compaixão hospitalar

26 de junho de 2022 às 00:30

As visitas nos hospitais precisam de ser agendadas. Só uma pessoa entra. Uma. A senhora responsável pela marcação reconhece o choro que essa sentença representa. Pede o impossível ; calma. Um doente amado por duas pessoas, ou três, fica como está. Melhores dias virão. Oxalá. Que se tente uma ida ao serviço do hospital - mas que não se diga que a sugestão partiu de quem cumpre a ordem. O tempo na aflição demora século. A cabeça entende que a Covid-19 continua a ser um terror que se propaga à velocidade do espirro, contudo, o coração, esse músculo ultimamente partido, traz uma cegueira egoísta. Perdoem-me. Uma porta por onde apenas sai lixo hospitalar e roupa suja abriu-se como o milagre do mar.

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