Álvaro Laborinho Lúcio despediu-se discretamente, deixando-nos mais sozinhos. Os vazios vão-se somando um a um, mas o seu vazio nunca será preenchido e ficará sempre a ocupar um lugar no nosso coração. A nós, que o amávamos - e à sua família, que ele amava. Fui seu editor (custa-me usar o verbo no passado) e ouvi-o falar de literatura, de Justiça, de educação, de comunidade, e de nós, portugueses. Era um homem nobre e bom, um cavalheiro raro entre os melhores; pensou sobre Portugal e sobre o que poderíamos ser não apenas como País, mas sobretudo como cultura, comunidade, gente unida por laços invisíveis e duradouros. Como aqui escrevi em tempos, ele teria si- do um grande Presidente da República. Tinha uma visão de Portugal e compreendia os medos e as nossas incapacidades, como sabia que talvez fosse possível, com diálogo, sensatez, educação e sacrifício, sermos melhores. Passou isso para os seus romances - obra da idade madura, mas não tardia. Sinto a sua falta.
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