Dez meses após ter tomado posse, o atual Conselho Regulador deu provas da total obtusidade a que Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) já nos habitou. Isto a propósito da deliberação emitida na sequência das ‘queixinhas’ que recebeu por causa da alegada falta de rigor e isenção de José Rodrigues dos Santos (JRS) na condução de uma entrevista a Marta Temido na campanha eleitoral das europeias. Diz a ERC - numa deliberação de 7 de agosto - que o jornalista se afastou do “registo de factualidade e das regras de condução da entrevista jornalística”, prejudicando “o direito dos telespectadores de serem informados”. Jornalistas bem domesticados, que não confrontem demasiado os entrevistados, é o que se quer. Sete dias depois, e numa deliberação que esta semana me chegou às mãos, a mesma ERC analisa o trabalho de Vítor Gonçalves (VG) numa entrevista a André Ventura. Neste caso, não houve críticas a fazer. Fui ver as duas entrevistas: VG é bem mais confrontacional do que JRS - e os dois cumpriram, bem, a sua função. Conclusão: na ERC há dois pesos e duas medidas. Fiquei a pensar: será que JRS também já tem anticorpos no regulador ou esta é a prova de que pôr em causa as ‘verdades’ de Ventura é muito mais ‘fixe’ dos que as de Temido?
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