Bruno Pereira
Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de PolíciaEsta semana fomos inundados, mais uma vez, com notícias a dar enfoque ao caos que se vive nos aeroportos, empolados, pelo que parece, pela implementação recente do novo sistema de fronteiras (Entry Exit System) que delongará o tempo médio de controlo e registo por passageiro. Ora, a ANA, que é muito pródiga a reclamar “a necessidade de cumprir métricas de pontualidade”, esquece-se, desde logo, que (1) a segurança nunca poderá ser negligenciada em detrimento de um controlo mais rápido, que seria puramente aparente; (2) que os espaços de controlo não esticam, tal como (3) não esticam os recursos policiais e (4) que a janela temporal que concentra a maior parte dos voos internacionais no período das 06 às 11H, todos os dias, não deixa grande espaço de manobra para a PSP fazer ainda melhor, mesmo estando, muitas vezes, a recorrer aos recursos que estão alocados à segurança aeroportuária e que são alocados nesses períodos à fronteira.
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Não se percebe o paradoxo, esperemos que o Governo o desmistifique.
O Governo não pode vir agora a procrastinar o cumprimento do acordo.
Importa fixar prioridades e respostas a curto prazo para que a PSP não continue, progressivamente, a afundar.
Os Polícias estão mais velhos, mais cansados e com menos direitos.
Assimetria leva a que muitos candidatos que escolhem inicialmente a PSP optem, durante o curso, por concorrer à GNR.
Estranha esta política em que aplicam curas que sabem não combater a doença.
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