Fernanda Cachão
Editora da Correio DomingoNão é possível explicar exatamente o que foi o início da década dos grandes concertos em Portugal. Digamos que o muro caiu em Berlim, e no ano seguinte aterravam em Lisboa, de uma assentada, os Rolling Stones, David Bowie e Tina Turner, estes últimos no mesmo mês. Está no YouTube o vídeo da RTP em que a conhecida por ‘Miss Hot Legs’ (Miss Pernas Boas), então com 51 anos, promove o concerto de Lisboa. Dizia, no seu melhor português: “Olá, vou estar no estádio ‘Alá-videou’, vocês sabem onde fica, não sabem?” Toda a gente sabia, e a pala ainda não tinha caído. Nesse ano foram vendidos 140 mil bilhetes para assistir a esses três concertos no antigo estádio de Alvalade – e depois discuti-los até à exaustão, fazendo prova de lá ter estado com o mais ínfimo pormenor sobre o jogo distribuído em palco, devidamente ainda certificado pela prova de que se sabia a que álbuns pertenciam as músicas do alinhamento, qual tinha ficado de fora,o quanto isso tinha sido injusto, a eventual razão de tal aborrecimento e ainda chorar a parte dos ‘encores’, que tinham sido poucos. Foi como o Picheleira jogar na primeira liga.Nem com os ‘cinco violinos’ se tinha ouvido melhor música.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Assim se constrói o ódio que desagrega as sociedades atuais.
Desde o 25 de novembro, o sistema político consolidou-se ao centro
Em 2025 só pesou a rejeição da ‘gerigonça’ com Costa...
João Cabral de Melo Neto reparava no que as mulheres faziam a Vinicius.
O primeiro-ministro israelita ficará na história como o carrasco dos palestinianos.
Gostava de saber quantos terão agora estado com os filmes da Cardinale.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos