Fernanda Cachão
Editora da Correio DomingoViktor Orbán tem-nos servido para mostrar como as democracias podem ser corrompidas por dentro. O primeiro-ministro adotou políticas xenófobas e homofóbicas, censurou a comunicação social e atacou o Supremo Tribunal do país, ao aumentar o número de juízes e colocar nos lugares criados quem lhe convinha. Mas os húngaros têm votado nele. Votam nele desde 2010. O partido de Orbán integra o Patriotas pela Europa (PfE) que é, atualmente, o terceiro maior grupo político do Parlamento Europeu, com 86 deputados de 13 Estados-membros da UE, incluindo alguns da antiga Frente Nacional dos franceses Le Pen ou do partido que sentou Meloni no Governo em Itália, normalizando a extrema-direita no país de Mussolini. Já Alice Weidel é a prova de que os estereótipos são estereótipos e, por definição, não são de fiar. Casada com uma mulher, e com dois filhos adotados, disse este mês que o homem que aprovou uma lei que permite aos húngaros denunciar às autoridades famílias LGBTQ é o seu modelo. O AfD de Alice tornou-se este domingo no terceiro partido mais votado das eleições alemãs. Há uma tremenda azia na Europa.
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