A direita radical propaga uma mensagem simples, aspiracional, que incide ainda nos medos modernos dos ocidentais. É difundida em grupos de Facebook ou no WhatsApp ou em cartas. É assim nas eleições em Portugal ou noutro Estado, na Europa ou do outro lado do Atlântico. Agora, nas legislativas, tanto entre os de cá como os nossos que emigraram. Os votos do círculo da emigração confirmaram o Chega como segunda maior força política em Portugal (nunca pensei escrever isto). No círculo da emigração ficou em primeiro lugar. Não foi propriamente novidade. A novidade foram os resultados do PS e desta AD, longe da outra. Ou seja, o centro afunda-se. Em França, país para onde milhares foram a salto durante o Estado Novo, o Chega alambazou-se a 28, 85% do total de votos, seguido do PS (14,41%) - resultados pífios para o partido do homem que chamava ‘mon ami’ a Mitterrand. É como se na hora de votar nas eleições no seu país, o voto refletisse não os problemas que temos por cá, mas os problemas dos Estados onde vivem. Paris, por exemplo, tem um sério problema de radicalização e de criminalidade provocado por parte da comunidade migrante, ao contrário de Lisboa. Ao contrário de Portugal.
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