Fernanda Cachão
Editora da Correio DomingoLembram-se da altura em que a Praça do Martim Moniz tinha umas ‘casinhas’ de arquiteto com comida de chef e estava na moda? As construções, os cozinheiros, bem como os comensais, arredaram para dar lugar "à zona mais multicultural da cidade de Lisboa", o que por cá - bem como, infelizmente, em muitas outras cidades europeias - quer apenas dizer espaço público aproveitado por pessoas que passam mal. Em março foi anunciado mais um projeto de reabilitação para a área, o que geralmente quer dizer "vamos pôr umas coisas giras", e já está. A ver vamos. Pela Almirante Reis acima, vemos já como o luxo e o lixo se entendem em Lisboa. No Largo do Intendente, que esteve na moda depois do Martim Moniz, está para breve mais um hotel de luxo, enquanto se dorme debaixo das arcadas quase até à Praça do Chile. Vejam como se abastardou a Alameda Afonso Henriques, palco de todo o género de eventos como se ninguém ali vivesse, e como a cabeça de Sá Carneiro, no fim da avenida, vê uma praça absolutamente desolada. E vejam como nas ruas adjacentes se amontoa a cidade que vive à conta da subcontratação e dos ordenados baixos.
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