Donald Trump fez-me lembrar o sujeito de 80 anos que, há uma semana, guiou um Mercedes pelas dezenas de degraus abaixo da escadaria de um monumento classificado em Roma. Não estava alcoolizado ou sobre o efeito de drogas. O GPS do veículo também não estava avariado, mas ainda assim avançou. Horas depois de ter dito que precisava de duas semanas para decidir se os Estados Unidos da América atacavam instalações nucleares, apoiando diretamente Israel na escalada do conflito que começou em Gaza, mandou avançar contra o Irão. Abriu um conflito internacional que nos coloca a todos mais perto da guerra ou, pelo menos, mais sujeitos aos efeitos de um conflito de larga escala no Médio Oriente, que tem até impacto indireto até na guerra na Ucrânia. A liderança volátil de Trump põe em causa o multilateralismo, a diplomacia ou as alianças históricas, isso já sabíamos. Agora corremos o risco de preferir a sua versão MAGA, que há semanas contestávamos, à imperialista à moda da Guerra Fria, com as ingerências nos regimes desafetos, ou a do pós-11 de setembro, com a intervenção no Iraque a pretexto das armas de destruição maciça, que nunca existiram.
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